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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Sexo com asseio


A hora de transar é uma oportunidade para os micróbios do organismo do parceiro pegarem carona no pênis e invadirem o corpo da mulher. Portanto, a higiene íntima masculina também tem um papel importante na proteção da companheira  no caso deles, bastam água, sabonete e toalha. Vale lembrar que espermicidas, lubrificantes e preservativos podem provocar irritações, deixando a região genital feminina vulnerável ao ataque de micróbios.

Assim, o melhor é ficar atento à sensibilidade individual e, se necessário, consultar o ginecologista sobre alternativas. As formulações à base de água são mais indicadas do que os óleos para promover lubrificação. E para eliminar resíduos de esperma e muco, que deixam os genitais femininos úmidos, ele recomenda a higiene íntima depois das relações.

Manter relações sexuais mais de sete vezes por semana favorece fissuras genitais e, de quebra, infecções. Já a mulher que não transa pelo menos uma vez por semana também perde porque o sexo ativa a circulação local e fortalece as defesas.

Um cuidado a cada fase

As principais mudanças da vulva feminina ao longo da vida e as precauções para cada uma delas

1 Infância 

O hormônio feminino estrogênio deixa a barreira cutânea mais espessa e estimula a produção de ácido lático, que defende a pele dos genitais dos germes. Mas, na infância, essa ação hormonal é reduzida. Por isso, o rigor é de praxe na troca de fraldas, no banho após cada evacuação, na secagem e no uso de produtos para essa faixa etária.

2 Adolescência 

É nesse período que a menina inicia a produção de estrogênio, o reforço que faltava para engrossar a pele de sua região genital e acidificar toda a área, tornando-a hostil aos inimigos. Chegou a hora de utilizar formulações próprias para a higiene íntima, que preservam as condições orgânicas naturais.

3 Idade adulta 

As recomendações para todo o período reprodutivo, época em que o estrogênio age como protetor da área genital feminina, são as mesmas destinadas às adolescentes: limpeza de uma a três vezes por dia, com duração de dois minutos e sabonetes específicos, entre outras.

4 Gestação 

Aumento de secreções vaginais e alterações de pH são comuns na gravidez. Por isso, grande parte das futuras mamães relata corrimento vaginal, coceira e ardor. Mantenha o médico informado para prevenir infecções que possam comprometer a gestação. E faça o asseio de duas a três vezes por dia.

5 Climatério 

Com o declínio hormonal, a mulher volta a ter características vaginais como as da infância. A pele fica ressecada e menos ácida. Assim, é preciso intensificar a higiene ao evacuar e urinar, além de realizar a lavagem no máximo duas vezes por dia para não piorar o ressecamento.

Cinco hábitos em favor da saúde intima


Para uma genitália saudável é necessário aderir o habito da higienização correta e seguir os seguintes passos rigidamente:

1 Acertar nas roupas 

No dia a dia, esqueça aquelas lingeries confeccionadas com rendas e tecido sintético. Elas abafam os genitais, aumentando a temperatura, o suor, a gordura e a multiplicação de bactérias. O melhor é investir nas calcinhas básicas, de algodão. A boa e velha calça jeans também não favorece a ventilação genital. Procure alterná-la com saias e peças de tecido mais leve, especialmente nos dias quentes.

 2 Fazer depilação na medida 

Aparar os pelos pubianos reduz o acúmulo de resíduos no local. Em compensação, a depilação, principalmente a mais cavada, induz o ressecamento e irritações, que também favorecem processos infecciosos. Evite qualquer método — cera ou lâmina — ao menor sinal de que ele não respeita sua sensibilidade. E, nas primeiras 24 horas após o procedimento, faça compressas com calmantes naturais, como água boricada e camomila.

3 Só usar um bom papel higiênico 

Opte pelos mais macios, sem perfume nem corantes, que agridem menos a barreira cutânea. Na hora da limpeza, realize movimentos suaves, sempre no sentido da frente para trás. E não repita. Se precisar de mais papel, pegue um novo pedaço. Isso tudo para evitar a contaminação da vulva por resíduos microscópicos de fezes, cheias de bactérias que moram no intestino — e que, ali, mal não vão fazer, mas na vagina...

4 Secar bem sempre 

Esse passo é fundamental, pois o excesso de umidade propicia condições perfeitas para a proliferação bacteriana. Depois do banho, utilize uma toalha de algodão, seca e limpa, de modo que absorva toda a umidade das reentrâncias, internas e laterais.

5 Controlar o absorvente 

Substitua os externos a cada quatro horas e os internos no prazo máximo de oito. A proteção também pode ser usada fora do período menstrual, especialmente por quem apresenta perda de urina. Mas atenção: neste caso, prefira os produtos sem película plástica, que facilitam a ventilação e absorvem a umidade.

Eliminando odores vaginais

Não venho apresentar a vocês uma formula mágica ou receitas mirabolantes, mas a forma certa de asseio que toda mulher deve aderir.

Suor, gordura, umidade, urina e células mortas, tudo isso habita as reentrâncias femininas, e basta um descuido para causar desde ardência, irritação e um constrangedor cheiro ruim até a multiplicação de fungos e bactérias nocivos.

 A vulva tem um pH ácido e é colonizada por lactobacilos, bactérias que formam uma barreira contra micro-organismos prejudiciais e não interferir demais nesse pH é, portanto, a primeira medida para prevenir não só coceiras e corrimentos mas também uma série de problemas. 
“O excesso ou a falta de higiene e a utilização de produtos inapropriados alteram as defesas locais, favorecendo o ataque de germes como a clamídia, protagonista de infecções pélvicas que podem comprometer a fertilidade

Atenção, mulheres! 

O fundamental é deixar qualquer constrangimento de lado. Pegue um espelho e, sem o menor receio, analise cada detalhe de sua região íntima. Na ilustração ao lado, identificamos as áreas que precisam ser muito bem
higienizadas. Esqueça a região interna da vagina — esqueça mesmo!

ATENÇÃO!

Duchas e introdução de produtos não são aconselhadas, exceto sob prescrição médica. O foco da limpeza deve se resumir ao monte púbico, à pele da vulva, à raiz das coxas, à região perianal — entre a vulva e o ânus — e ao interior dos grandes e dos pequenos lábios

A compra do produto

O sabonete mais apropriado é sempre aquele classificado como hipoalergênico na embalagem. O termo indica que a fórmula foi desenvolvida com o intuito de provocar menos alergias nessa área, que, diga-se, se ressente por qualquer bobagem. Aliás, por isso mesmo, dê preferência aos sabonetes íntimos. Eles geralmente contêm ácido lático, um componente natural da pele, que confere um pH ideal. 
Os sabonetes alcalinos ou neutros não são indicados porque tornam as condições da região hostis à multiplicação dos lactobacilos que defendem a vulva. Os produtos em barra também não são uma boa opção. Além de serem muito abrasivos, são normalmente compartilhados por toda a família, o que facilita a contaminação. Sabonete em barra nunca!

A última dica é escolher sabonetes com detergência suave, que formem pouca espuma — eles afetam menos a barreira cutânea. Para mulheres que vivem na correria e não são alérgicas, os lenços umedecidos são uma alternativa para a higiene no meio do dia. Vale testá-lo antes, no antebraço, para observar eventuais reações. Se nada acontecer, está liberado.

 A última etapa do ritual é geralmente a mais negligenciada — a hidratação. Muitas integrantes do time feminino nem fazem ideia de que devem apelar para ela se a pele dos genitais estiver muito ressecada, especialmente após a menopausa. “A dica é recorrer a fórmulas não oleosas, que devem ser aplicadas somente nas regiões de pele”

Mas,Como higienizar de forma correta?

Coloque, na ponta dos dedos, uma pequena quantidade do sabonete. Realize movimentos circulares nas áreas descritas anteriormente, contemplando todas as dobras. Evite trazer conteúdos da região perianal para a vulva, já que ela pode conter coliformes fecais, bactérias que habitam o tubo digestivo.
 Enxágue na água corrente, que ajuda na remoção mecânica dos resíduos. Finalmente, use uma toalha seca e limpa para absorver a água restante. 

Duração do procedimento 
Não vale limpar tudo em um zás-trás — aliás, o que é bem comum. Também não se deve exagerar. O tempo de higienização não deve ultrapassar três minutos para evitar o ressecamento da pele. Dois minutos são o suficiente para fazer uma boa limpeza. 

Frequência diária 
O número de lavagens varia de acordo com a estação do ano. No clima quente, quando a produção de sebo e de suor fica elevada, a limpeza pode ser realizada até três vezes no mesmo dia. Já no clima frio, uma higienização diária basta. Aí, ficar repetindo a sessão limpeza só favorece doenças. 

Condições especiais
 O excesso de gordura nas obesas promove maior maceração de células mortas e elevação na produção de suor. Portanto, elas são mais propensas a problemas na vulva e precisam reforçar os cuidados com roupas adequadas e hábitos de higiene. Os lenços umedecidos são uma boa saída para limpeza no intervalo do trabalho, por exemplo. Mas a higienização íntima com água corrente e sabonete apropriado é mais indispensável do que nunca nesse grupo. Existe um cuidado a cada fase

Tirar a calcinha na hora de dormir é outra dica para facilitar a ventilação. Algumas atividades, em particular, aceleram o acúmulo de sujeira lá embaixo. O exercício induz a fabricação de suor e secreções. O ideal, portanto, é sair direto da ginástica para o banho, munida de um sabonete íntimo. O mesmo vale para finais de semana na praia. Areia e água do mar formam um coquetel de detritos e umidade nada amigável. Parece muita informação, mas são todos hábitos simples e corriqueiros, que não desperdiçam tempo nem exigem grandes esforços. Em troca, você garante uma sensação de conforto, bem-estar e saúde.

Para uma vagina saudável o indicado é praticar os Cinco hábitos em favor da saúde intima.